Sem saber porquê, não consegue sair. Sem saber como, chega num lugar. Um homem.
SOBRE A PEÇA
São Peters fala da AMARGA IDA, sobre como ADIAS A SAÍDA, só porque LÁ ERA O AREAL. E não aqui. Lá. E por não ser aqui e agora, estamos sempre refletindo no que foi (no que não foi) e no que poderá ser... eis a busca. Essa incessante busca que nos acende e ascende, às vezes. Outras não. E é dessas outras que São Peters fala.
Em cena, cinco atrizes brincam de ser o mesmo personagem, jogam com a possibilidade de ser um e ser vários. De serem nós. De serem Peters. A cada dia uma combinação nova, a cada dia um espetáculo diferente dependendo do ponto de vista. Cada atriz representa três papéis diferentes que, na verdade, são o mesmo, numa gama de doze combinações no total.
SOBRE O PROCESSO
Criar São Peters é uma aventura deliciosa e instigante. Neste trabalho, colocamos um pouco do que cada um é: um pouco de cada pessoa. Se a cada dia nosso ser acumula o “ser outro”, a cada dia SOMOS mais um pouco do que não éramos.
Nessa empreitada cumulativa, passeamos por diversas referências que nos foram e são úteis no processo. Fomos desde o palíndromo e congêneres – indo e voltando, de trás para a frente, criando e re-criando – até a filosofia existencialista de Kierkergaard e Sartre, percorrendo algumas milhas em torno dos reflexos e das artes visuais e nos inspirando nas mensagens subliminares, sem esquecer das ressonâncias encontradas em Beckett.
Mas, muito mais que isso – eis o melhor dessa nossa viagem – é que tudo foi feito entre um grupo de pessoas que se imbuíram do sabor (amargo ou não) e da vontade que ATRELA e deixa a gente ALERTA para a criação; pessoas que colaboraram desde a menor até a maior parte.
São Peters foi o espetáculo em que pudemos levar mais a fundo nossa pesquisa do trabalho de ator. Tudo o que o elenco criou durante o processo de treinamento foi inserido no espetáculo.
Inicialmente, era para ser um elenco inteiro masculino, já que o personagem - desdobrado em cinco personas - é um homem. Como houve uma grande dificuldade em fechar com cinco atores, optamos por chamar atrizes para o trabalho.
Esta modificação na concepção geral do espetáculo nos trouxe um respiro diferente e só agregou às possibilidades dramatúrgicas deste trabalho.
SOBRE A PEÇA
São Peters fala da AMARGA IDA, sobre como ADIAS A SAÍDA, só porque LÁ ERA O AREAL. E não aqui. Lá. E por não ser aqui e agora, estamos sempre refletindo no que foi (no que não foi) e no que poderá ser... eis a busca. Essa incessante busca que nos acende e ascende, às vezes. Outras não. E é dessas outras que São Peters fala.
Em cena, cinco atrizes brincam de ser o mesmo personagem, jogam com a possibilidade de ser um e ser vários. De serem nós. De serem Peters. A cada dia uma combinação nova, a cada dia um espetáculo diferente dependendo do ponto de vista. Cada atriz representa três papéis diferentes que, na verdade, são o mesmo, numa gama de doze combinações no total.
SOBRE O PROCESSO
Criar São Peters é uma aventura deliciosa e instigante. Neste trabalho, colocamos um pouco do que cada um é: um pouco de cada pessoa. Se a cada dia nosso ser acumula o “ser outro”, a cada dia SOMOS mais um pouco do que não éramos.
Nessa empreitada cumulativa, passeamos por diversas referências que nos foram e são úteis no processo. Fomos desde o palíndromo e congêneres – indo e voltando, de trás para a frente, criando e re-criando – até a filosofia existencialista de Kierkergaard e Sartre, percorrendo algumas milhas em torno dos reflexos e das artes visuais e nos inspirando nas mensagens subliminares, sem esquecer das ressonâncias encontradas em Beckett.
Mas, muito mais que isso – eis o melhor dessa nossa viagem – é que tudo foi feito entre um grupo de pessoas que se imbuíram do sabor (amargo ou não) e da vontade que ATRELA e deixa a gente ALERTA para a criação; pessoas que colaboraram desde a menor até a maior parte.
Fico feliz em poder trazer à público um trabalho feito com tanta dedicação e tanto carinho, com esforço desmedido dos que podiam mais ou menos, dos que podiam tudo e dos que nada podiam.
Afinal, estamos aqui. E não lá.
Este Espetáculo estreou em 16 de Novembro de 2005 no Teatro Edson Bueno.
Realizou temporadas no Espaço d'Os Satyros e no Teatro Guaíra - Miniauditório, em dezembro do mesmo ano.
Texto e direção de Cristóvão de Oliveira
com Simon Slompo, Carolina Maia, Luciana Dal Ri, Gisele Henning e Mariana Baldoíno
Orientação Acadêmica de Márcio Mattana
Maquiagem e Figurinos de Cristóvão de OliveiraSonoplastia de Adriano Esturilho
Iluminação de Fábia Regina
Operação de Som de Galvani Júnior
Operação de Luz de Cristóvão de Oliveira
Desing Gráfico de Marcelo Lopes
Desenhos de Adriane Klingenfus
Comentários
Bj à todos da Alameda!